sábado, 27 de março de 2010

Pauta de reivindicações para data-base

MovimentAÇÃO entrega reivindicações dos servidores ao prefeito e define data para início dos trabalhos da comissão de transição

Foi protocolada na última sexta-feira, no gabinete do Prefeito, a pauta de reivindicações para a data-base de 1º maio que foi definida na assembleia do dia 24. A carta trata do reajuste salarial para o serviço público municipal de Joinville com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE) de 1º de maio de 2009 a 30 de abril de 2010 e também da recuperação das perdas salariais dos últimos dez anos, também com base no INPC, que necessita de correção em torno de 40%. Estes índices são para a geração de ganho real nos valores percebidos pelos municipários, para aplicação imediata e para planejamento da recuperação no período do atual mandato.
Além das questões salariais, a carta contém reivindicações para questões de natureza social, de condições de trabalho e de direito dos servidores, como a incorporação de gratificações, revisão do PCCS, fim do banco de horas e outros pontos que foram citados pelos próprios servidores durante a ssembleia e que podem ser conferidos na íntegra do documento.
O MovimentAÇÃO ressalta que esta medida foi motivada pelo fato de que, publicamente, não houve nenhuma medida ou atitude tomada pela atual gestão sindical. Caso alguma ação tenha sido executada a solicitação é de que esta pauta seja inclusa nas reivindicações do Sinsej, já que é resultado de uma assembleia de servidores.
Uma cópia da carta foi entregue no mesmo dia na sede do sindicato, e protocolada pelo atual presidente do Sinsej, Adilson Corrêa. No ato da entrega o presidente confirmou a instalação da comissão de transição de gestão do Sinsej, solicitada pelo MovimentAÇÃO no dia 4/3. Foi agendada uma primeira reunião para dia 9/4 às 8h, com objetivo de iniciar estes trabalhos.

2 comentários:

Anônimo,  29 de março de 2010 às 15:10  

A Notícia - Domingo -28/03/2010
Coluna de Jefferson Saavedra

Gasto Maior com Pessoal

"O gasto com salários de servidores consumiu a maior parte do investimento mais gordo em saúde no ano passado. A Prefeitura de Joinville gastou R$ 201 milhões (a maior parte bancada pelo governo federal) contra R$ 182 milhões do último ano do governo Tebaldi. O avanço é constante, haviam sido R$ 150 milhões em 2007. Só que a diferença agora foi o maior gasto com pessoal. No último ano da administração do PSDB, o funcionalismo recebeu R$ 43,00 de cada R$ 100,00 gastos com saúde. No primeiro ano do PT, a proporção subiu para R$ 50,6. Isso mesmo, mais da metade da despesa do SUS em Joinville é com pessoal.
O avanço é motivado pelos NOVOS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS E PELO ESTATUTO DOS SERVIDORES - demais áreas do governo municipal também enfrentaram elevação de gastos. O relatório sobre o desempenho da Saúde será apresentado na Câmara de Vereadores nesta segunda."

Anônimo,  29 de março de 2010 às 15:30  

A nota (paga) do "assessor de imprensa" Jefferson Saavedra indiretamente acusa que os gastos do SUS em Joinville se devem ao salários dos servidores e ao incentivo do aumento vindo do plano de cargos e salários, bem como do estatuto dos servidores.
Especificamente na saúde, não basta não termos médicos. Os demais funcionários, isso nos postos, hospitais e PA's (porque na Secretaria de Saúde a mamata corre solta), suportam a rotina diária nas costas, e dão a cara a bater por todos os problemas da falta de investimentos em sáude e pessoal. E a culpa são os "altos" gastos com os salários dos servidores. O que querem? Que trabalhemos de graça? Desmotivar-nos da luta pelos direitos básicos e reajustes? Que nos contentemos com a situação atual? Fiquemos de olho, porque a luta será grande. O governo Carlito não quer investir. Apenar manter. Se problemas surgirem, que nos adaptemos. Isso é inadmissível.

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