quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A crise no ambulatório!

Nosso ambulatório está doente!

Sala de espera lotada! Impaciência, nervosismo, dor, revolta entre quem espera e sentimento de impotência entre os profissionais que buscam atender os colegas servidores. Esse é o clima instaurado em nosso ambulatório.
Quem precisou passar pelo Ambulatório dos Servidores nos últimos dias, com certeza vivenciou momentos de angústia e sofrimento. Com o pedido de demissão de dois médicos há mais de um mês, a equipe restante não dá conta da demanda. Pra piorar, todos os professores que solicitaram alteração de carga horária precisaram passar pela medicina do trabalho, aumentando a disputa pelo atendimento precário.
Na terça-feira, dia 24, por exemplo, ao meio-dia ainda havia servidores esperando atendimento desde às sete horas da manhã. Uma servidora, de muletas e a perna envolta em talas, desesperava-se porque avisaram-na de que não seria atendida. Ela deveria procurar consulta em outro lugar e depois voltar com um atestado. Indignada, ligou repetidas vezes para a Ouvidora. Em vão. Outra entrou apoiada num andador e ainda amparada por um familiar. Depois de esperar mais de meia hora, avisaram que sua médica iria demorar algumas horas para chegar. Em todo canto, servidores angustiados. Muitos precisavam apenas carimbar o atestado, mas precisavam suportar horas de espera.

Afinal, para que serve o ambulatório?

Há muito denunciamos o equívoco do uso do ambulatório. A “ditadura do atestado” continua. É um absurdo o servidor doente, já atendido por um médico de sua confiança, por meio do seu plano de saúde, ainda passar pelo constrangimento da avaliação do médico do trabalho. A situação apenas deixa o servidor mais doente ainda.
Outra questão são as situações específicas, que geram aumento na demanda, como é o caso das avaliações periódicas e de alterações de carga horária – como agora está acontecendo com os professores. Nestes casos, deveria existir uma estrutura especial para o atendimento. O que não dá é o servidor que apenas precisa de um “apto” em seus exames ocupar o espaço em que um servidor doente poderia ser atendido.
O ambulatório é necessário. Deveria existir para dar um atendimento prioritário para os servidores que não têm plano de saúde. Essa deveria ser a sua razão de ser: servir ao servidor! E não aborrecê-lo com mais burocracia.

Manter a unidade dos servidores

Quanto aos servidores lotados no ambulatório, é compreensível sua situação. O problema lá é de estrutura. Na terça, era visível a impotência dos atendentes. Não havia era médicos em número suficiente. Definitivamente, aquela estrutura não comporta tudo o que lhe atribuem. Precisamos organizar uma luta conjunta para reivindicar o fim da “ditadura do atestado” e uma reestruturação do ambulatório, para que o servidor possa ser atendido com o conforto e respeito que merece.

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Colabore com a campanha do MovimentAÇÃO

Estamos preparando a campanha do MovimentAÇÃO. Para isso, diversas reuniões preparatórias estão acontecendo. Fizemos uma programação de atividades de arrecadação - imprescindíveis para obtermos o financiamento necessário, sem precisar de dinheiro de partidos, empresas ou alguma entidade estranha aos interesses dos trabalhadores.
Como sempre dissemos, "quem paga a banda escolhe a música!". Portanto, dirigimo-nos aos servidores para que nos auxiliem nessa empreitada. Não queremos ficar devendo favores a ninguém, a não ser aos próprios servidores que queremos representar.
Veja abaixo como você pode colaborar:

- CAMISETA: estamos vendendo camisetas do MovimentAÇÃO a R$ 15,00 a unidade.
- RIFA: está rolando uma rifa de uma cesta de Natal, montada a partir de contribuições de diversos servidores. Cada número custa R$ 5,00.
- CHURRASCO: No dia 02/12, quarta-feira,a partir das 19h, faremos um churrasquinho de confraternização, no quiosque 2 da Associação. Preço: R$15,00. Antes do churrasco, debate com Faustão - dirigente dos Químicos PE e da CUT nacional.
- ADESIVO: Temos um adesivo do movimento, que pode ser adquirido a R$ 2,00.

Além disso, você pode contribuir com qualquer valor. Está em nossas mãos transformar o SINSEJ num sindicato realmente de luta em defesa dos nossos direitos. O compromisso é de cada um de nós. Faça sua parte! Ajude para que esse sonho se torne realidade!

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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Carta de professora de CEI

Sobre a Educação Infantil
(Carta recebida de uma professora da Educação Infantil da Rede Municipal)

“Está claro que a qualidade de vida de cada família e da sociedade está na educação. Não querer investir na educação é não fazer diferença.
Os prejuízos com professores doentes não devem ser baixos e é preciso arrumar uma solução para que esse prejuízo se torne em lucro.
A Educação Infantil é um programa engessado de educação. É preciso capacitarmos o departamento infantil, investindo nos profissionais que já estão há tanto tempo, ou então trocar os gestores por novos.
Os pais veem os professores como babás que cuidam dos seus filhos enquanto trabalham e transferem a educação familiar para as ‘babás’ da Educação Infantil.
Não há atendimento especializado na Educação Infantil. E estamos cansados de saber que quanto mais precoce for diagnosticado o problema, mais resultados terá o tratamento. Uma criança recuperada será um criminoso a menos na sociedade.”

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Desabafo de um servidor
















Texto publicado no jornal Notícias do Dia, no dia 30 de outubro de 2009.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PCCS do Magistério - o exemplo de Floripa

Ainda o PCCS do Magistério

Até agora nada da proposta da Prefeitura para a Reforma do Plano de Carreira do Magistério. Enquanto ela não aparece, continuamos nossa campanha para que os profissionais docentes atentem para o futuro de sua carreira. Nos últimos dias, muito blá-blá-blá nos bastidores, mas nada de concreto.
Sugerimos que os servidores do Magistério procurem conhecer a realidade em outras Prefeituras, para não cairmos nos discursos do “isso não dá”, “isso é ilegal”, “a Prefeitura não tem condições...” Um exemplo interessante está na Prefeitura de Florianópolis. Lá, os professores têm até 40% de hora-atividade (Art. 38 do PCCS do Magistério). É mais do que a Lei Federal 11.738/08 propõe. Aqui, querem dar os 20% que já estão na lei há mais de vinte anos. Lá, os professores têm direito a 65 dias de férias por ano, sendo 15 em julho e 50 no período entre dezembro e fevereiro (Art. 83 do PCCS). Aqui, para garantir o recesso de julho, somente com abaixo-assinado e mobilização. Além disso, todos os servidores em Florianópolis têm direito a adicional por dedicação exclusiva. Para mais detalhes, acesse o site www.sintrasem.org.br e confira.
Portanto, se queremos mudanças positivas e significativas para a educação de nossos jovens, precisamos de mais ousadia, de mais investimentos. Chega de esmolas!

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