Já se passaram dois meses da apresentação da nossa pauta de reivindicações para a data-base e até agora a Prefeitura se mostrou indiferente aos anseios da categoria. O Prefeito recebeu o sindicato nesta segunda-feira e não apresentou nenhuma proposta de reajuste. O cenário econômico que se apresenta é muito favorável. Todos os indicadores mostram uma excelente recuperação econômica em nosso país e a melhora contínua da arrecadação para os cofres públicos. Em outros municípios do estado, como Criciúma, as condições foram as mesmas e os trabalhadores organizados conquistaram reajustes de ganho real para o funcionalismo público. Precisamos mostrar nossa indignação frente a essa situação, exigir o atendimento das nossas reivindicações e sensibilizar o Prefeito de que é urgente um reajuste salarial além da inflação. A decisão está nas mãos do Prefeito e diante da indiferença do Executivo Municipal, só resta ao Sindicato mobilizar os servidores e convocar a categoria para o estado de greve. Neste momento, é de extrema importância a participação de todos na Assembleia Geral desta terça-feira, dia 1/6, às 19:30h, na Câmara de Vereadores. Está na hora de o Prefeito apresentar boas notícias para a nossa categoria!
Campanha Salarial Sinsej 2010 - Recuperação Já!!! Assembleia dia 1/6 - 19h30min - Plenário da Câmara de Vereadores
Sinsej - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville Rua Lages, 84 - Centro Joinville/SC (47) 3433 6966 - sinsej@sinsej.org.br www.sinsej.org.br
Quando a situação é grave, somente a unidade e a luta conjunta dos trabalhadores pode apresentar uma saída positiva. Neste momento, é imprescindível a participação de todos na assembleia geral convocada para terça-feira, dia 01, às 19:30h, na Câmara de Vereadores. Precisamos mostrar nossa indignação frente a essa situação e exigir o atendimento das nossas reivindicações. A decisão está nas mãos do Prefeito! O cenário econômico que se apresenta é muito favorável. Todos os indicadores mostram uma excelente recuperação econômica em nosso país e, portanto, a melhora contínua e exuberante da arrecadação para os cofres públicos. Entendemos que nesse momento precisamos de um administrador ousado, que saiba tratar politicamente a questão dos servidores. O apego ao discurso burocrático somente levará a um desgaste ainda maior da atual gestão. Portanto, precisamos levar esse recado à Prefeitura. Está na hora de o Prefeito apresentar boas notícias para a nossa categoria!
O Sinsej convoca os servidores para a campanha salarial 2010. O anúncio foi feito na noite de terça na Assembleia realizada na Câmara de Vereadores, onde compareceram cerca de 200 servidores. Depois da audiência com o Prefeito na última segunda-feira, quando apresentou a proposta de recomposição salarial, o Sindicato quer unir a categoria para a garantia da recuperação das perdas salariais e reajuste com ganhos reais. A Diretoria Executiva do Sindicato tem nova audiência com o Prefeito Carlito Merss marcada para o dia 28 de maio, onde o Executivo Municipal deve apresentar a sua proposta de reajuste. Mas desde já o Sinsej afirma que a iniciativa é de garantir a recomposição das perdas salariais dos últimos 10 anos, além da reposição da inflação. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as perdas acumuladas do funcionalismo municipal joinvilense já chegam, em média, a 30%. A proposta do Sindicato é garantir a partir desta campanha salarial, a recuperação desta perda dentro dos próximos três anos, acrescidos dos índices inflacionários dos próximos períodos. Uma nova assembleia já está marcada para o dia 1/6, às 19h e 30min, no Plenário da Câmara de Vereadores, quando será apresentada a proposta do Prefeito para o reajuste e então serão definidas, junto com os servidores, as medidas a serem tomadas e a contraproposta da categoria. Assim como foram levantadas pelos servidores na última assembleia, outras questõs não estão de fora do debate. A instituição de vale refeição, o debate sobre o plano de saúde e melhorias no Ambulatório Servidor, são pontos que também estão nesta pauta e serão tratadas pontualmente. Nos próximos dias o Sinsej deverá percorrer os locais de trabalho convocando os servidores para a próxima assembleia e distribuindo materiais da campanha. O Sindicato acredita que há chances reais de conquista de reajuste e espera a mobilização da categoria para encampar esta luta.
O Primeiro de Maio nasceu e passou a ocupar um lugar central na história do Movimento Operário. É importante perceber que não apenas o 1º de Maio é produto da luta e consciência dos trabalhadores como também ajudou ao longo desses anos a produzir e moldar a consciência do movimento operário. Ou seja, o 1º de Maio não é uma simples data comemorativa mas sim um dia em que na prática o movimento operário exercita a frase com que Marx terminou seu famoso Manifesto Comunista: Proletários de todo o mundo, uni-vos! No Brasil, há registros históricos de que os primeiros atos de comemoração do dia do trabalhador datam de 1895, na cidade de Santos (SP). No Brasil, como em todo o mundo, os patrões e governos a seu serviço sempre buscaram desvirtuar o caráter do 1º de Maio, transformando-o numa festa “oficial” e desprovida de seu caráter classista e combativo. Getúlio Vargas com a ditadura do Estado Novo (1937-1945), assim como a posterior ditadura militar (1964-1985) proibiram todas as manifestações do 1º de Maio que não fossem as “chapas brancas”, dirigidas pela pelegada de então que se subordinava aos patrões e ao Estado. Em 1978, o 1º de Maio realizado em São Bernardo do Campo não apenas romperia com as comemorações oficiais como também marcaria o início de um ascenso de lutas operárias contra os patrões e a ditadura que levaria posteriormente à fundação da CUT. Por tudo isso, para os trabalhadores é tão importante esta data! No 1º de Maio, nos reunimos, comemoramos e refletimos para manter acesa a chama que nos permitirá que um dia não apenas o Primeiro de Maio, como todos os outros 364 dias do ano sejam dias dos trabalhadores!
A sessão da Comissão de Finanças lotou o plenarinho da Câmara de Vereadores na tarde de ontem. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej) e mais de cem servidores compareceram para acompanhar e pressionar os membros da comissão a dar o parecer contrário ao projeto do Executivo Municipal que extinguia a cesta básica e a substituía por um abono de R$ 100,00. O projeto foi rejeitado atendendo aos argumentos que apontavam as perdas dos servidores levantados pelo Sindicato. A mobilização dos servidores foi fundamental na decisão da comissão, que teve quatro votos contrários ao projeto e apenas um a favor, o do vereador Marquinhos Fernandes. Ao ler seu parecer, o presidente e relator do projeto, vereador Odir Nunes, ressaltou como questões de mérito que, além de gerar perdas imediatas aos servidores - em função do valor proposto - o abono sugerido já estaria fadado à defasagem e poderia passar despercebido nas contas de servidores que tem seus salários comprometidos com empréstimos consignados. O relator também declarou que baseou seu parecer na carta que o Sindicato encaminhou ao Legislativo, onde esclarecia as motivações para impedir que o projeto fosse aprovado, além da posição intransigente da Prefeitura, que encaminhou o projeto em regime de urgência e sequer dialogou com os servidores. Com a rejeição na comissão de Finanças o projeto não foi a plenário para votação e teve apenas seu parecer lido durante a Sessão Itinerante de ontem, que aconteceu no bairro Fátima. No entanto, por questões regimentais, o projeto ainda poderá retornar ao Plenário da Câmara, se solicitado por sete ou mais vereadores dentro dos próximos dez dias, seguindo direto para votação.
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QUEM SOMOS
MovimentAÇÃO é o movimento dos servidores públicos municipais de Joinville. Criado em agosto de 2005, reúne servidores das mais diversas secretarias. Nosso objetivo é organizar, mobilizar e informar. Desde sua fundação busca impulsionar o SINSEJ para que o sindicato se transforme numa ferramenta de luta em defesa dos interesses dos trabalhadores. Teve papel decisivo nas lutas do Plano de Cargos e Salários, em 2007, e do Estatuto, em 2008. Contra os acordos de gabinete entre a direção do sindicato e a Prefeitura, organizou e mobilizou parcela significativa dos servidores para a defesa dos seus direitos. Em todo esse tempo, o movimento manteve-se independente da Prefeitura, dos partidos e de qualquer entidade estranha aos interesses da classe trabalhadora. Nossos informativos e materiais são bancados pela contribuição dos próprios servidores. Nosso lema: SINDICATO É PRA LUTAR!
HISTÓRICO DO MOVIMENTO
* Agosto de 2005: Fundação do Movimento ________ * Setembro de 2005: Lançamento do primeiro informativo (Até hoje, foram quase 30 publicações – todas bancadas pelas contribuições dos servidores) ________ * Outubro de 2005: Movimento inicia campanha por assembleia geral do SINSEJ. Coletada e entregue a primeira lista de abaixo-assinados, com mais de 400 assinaturas. Direção do SINSEJ desdenha dos servidores e nega assembleia. ________ * 2006: Movimento lança nova campanha por assembleia geral da categoria. Coletadas mais de 1500 assinaturas. Comissão encarregada de entregar o abaixo-assinado presencia fuga do presidente do sindicato ao perceber a aproximação dos servidores. Novamente a direção pelega do SINSEJ nega ouvir os servidores. ________ * 2006: MovimentAÇÃO realiza duas assembleias gerais da categoria. Tirada pauta de reivindicações, que foi levada ao sindicato. Novamente sem ouvir os servidores, dirigentes do SINSEJ fecham negociação nos gabinetes com a Prefeitura. ________ * Fevereiro/2007: MovimentAÇÃO participa das eleições do SINSEJ. Praticamente sem orçamento, enfrentando toda a máquina do sindicato e da Prefeitura, além de mais duas chapas “de oposição”, nossa chapa conquista 1.332 votos, tornando-se a segunda mais votada e só não vence as eleições por inúmeras manobras na coleta dos votos. ________ * Junho-Julho/2007: MovimentAÇÃO denuncia a manobra da Prefeitura, que envia projeto com a reforma do PCCS do funcionalismo para a Câmara de Vereadores. Sem nenhum debate com os servidores, exige a aprovação em urgência. Diretores do SINSEJ saem em defesa da Prefeitura e, numa atitude de clara traição aos servidores, apoiam a votação urgente do projeto, impedindo que os servidores sequer conhecessem o conteúdo. Movimento organizou e mobilizou centenas de servidores, que lotaram a Câmara de Vereadores. Infelizmente, a proposta foi aprovada, para logo no futuro começar a ser remendada inúmeras vezes. ________ * 2008: Movimento denuncia a tentativa atropelada da Prefeitura de reformar o Estatuto dos Servidores. O texto, com uma série de ataques gravíssimos aos direitos da categoria, é enviado à Câmara de Vereadores, em manobra negociada entre a Prefeitura e os dirigentes pelegos do SINSEJ. Durante toda uma semana, os servidores ocuparam o Plenário e as salas das Comissões da Câmara de Vereadores, impedindo a retirada de inúmeros direitos. No último dia, em sessão tumultuada – e atrasada em mais de cinco horas – conseguimos reverter uma série de ataques, graças à presença e disposição de luta de centenas de servidores que se negaram a deixar o Plenário, apesar das manobras dos pelegos do SINSEJ. ________ * 2009: MovimentAÇÃO realiza assembleia de lançamento da Campanha Salarial. Tirada a pauta de reivindicações, de maneira democrática e objetiva, o movimento inicia pressão para que o sindicato e a Prefeitura incorporem na mesa de negociação as reivindicações levantadas pelos servidores. Desta vez os dirigentes do SINSEJ, para confundir os servidores, marcam assembleia mas não fazem nenhum esforço para que os servidores compareçam. De maneira vergonhosamente autoritária e comprometida com interesses particulares, encerram a negociação sem dar chance aos servidores de se manifestarem. Mesmo assim, vários pontos do acordo com a Prefeitura foram questões levantadas e defendidas pelo MovimentAÇÃO. ________ * 2009: MovimentAÇÃO realiza abaixo-assinado pela garantia dos 15 dias de recesso nas escolas, bem como pelo fim da convocação de trabalho em sábados e pelo retorno dos dois dias de conselho de classe. Vitória parcial, com a garantia dos quinze dias em julho, a promessa de não haver mais convocações em sábados e a flexibilização dos conselhos de classe. Detalhe: diretores pelegos do SINSEJ haviam negociado o calendário letivo com a SEC antes de iniciarem as aulas. ________ * Agosto/2009: MovimentAÇÃO denuncia, em e-mail distribuído aos contatos, a ocorrência de Assédio Moral em alguns locais de trabalho. Pipocam denúncias de vários setores, com servidores que são vítimas de assédio na SEC, SEPLAN, HMSJ, Escolas, CEI´s e outros.