Como estão as negociações fora daqui???
O exemplo que vem de fora
Em Criciúma, a situação foi muito parecida. Depois da alegação do Prefeito de que não atenderia às reivindicações por causa da LRF, os servidores fizeram uma greve de 7 dias. No fim, conquistaram reajuste acima da inflação, elevação dos pisos, ganho real de 5% no vale-alimentação (que todos recebem) e ainda um gatilho que garante 0,5% para os salários a cada 2,5% de crescimento na arrecadação.
Em Florianópolis, a Prefeitura também alegou dificuldade com a LRF. Depois do Estado de Greve e uma paralisação pontual, a Prefeitura já repassou a inflação de uma só vez e os servidores mantêm o Estado de Greve para garantir o restante da pauta.
Em Blumenau, o Prefeito negou atender a pauta do sindicato. Depois da declaração do Estado de Greve e diante da iminente paralisação da categoria, a Prefeitura voltou atrás e ofereceu a inflação numa só parcela e um vale-alimentação no valor de R$ 220,00 para cada servidor. A categoria continua mobilizada, pois exige uma reposição de 36%.
Em todo o Brasil, mais de 93% das categorias conquistaram nesse ano reajuste acima da inflação. Por que em Joinville seria diferente? Só o será se aceitarmos passivamente essa situação. Aliás, foi a imobilização da categoria que levou à perda histórica registrada pelo DIEESE.
Está na hora de aprendermos com os exemplos. Só vamos garantir nossos direitos quando estivermos unidos e em luta pelas nossas reivindicações. Portanto, todos à assembleia do dia 30.
1 comentários:
Uma paralização ou greve tem seu lado positivo, mas convém observar pontos importantes como a continuidade dos serviços essenciais. O servidor deve saber que os dias parados poderão ser descontados e isto deverá refletir nas férias e licença prêmio, bem como na credibilidade perante outros colegas de trabalho que se opõe a esta forma de manifestação. Então para uma decisão consciente da categoria...as cartas devem ser colocadas na mesa.
Postar um comentário