Enquanto os servidores municipais retiravam a cesta natalina, na sexta-feira (18/12), o MovimentAÇÃO distribuiu o último informativo do ano.
Desejamos a todos um ótimo natal e um ano novo repleto de felicidades. Aproveitamos para dizer que a qualquer momento o edital da eleição sindical poderá ser publicado. Assim que tivermos essa confirmação, divulgaremos aqui.
Que venha 2010!
domingo, 20 de dezembro de 2009
Que venha 2010!
Os servidores públicos de Joinville terminam o ano, mais uma vez sem nada a comemorar. Iniciamos 2009 com a expectativa de que as coisas seriam diferentes. A chegada de um novo governo foi a esperança de novos rumos, mas lamentavelmente este ano termina basicamente como começou, sem recuperação das perdas salariais ou mesmo um planejamento que garanta a sua reposição. Sem um plano de cargos e salários unificado e avançado, com a continuidade do assédio moral em diversos locais de trabalho e outros inúmeros problemas.
Como sempre dissemos, as conquistas não vêm por acaso. Não são os governos “com boa vontade” que garantem as conquistas, elas são fruto da luta organizada e independente dos trabalhadores. É através do sindicato que temos que nos organizar. O Sinsej hoje tem uma direção que está longe de contribuir para esta organização e é por isso que convidamos todos os servidores a estarem atentos aos acontecimentos.
A qualquer momento o edital para as eleições do Sinsej pode ser publicado e o prazo de inscrição da chapa é de cinco dias. O MovimentAÇÃO disputará as eleições com uma chapa combativa e independente, como fizemos na última eleição. Vamos disputar na garra e para ganhar.
O MovimentAÇÃO deseja um ótimo final de ano a cada servidor e deixamos nosso compromisso de que em 2010 voltaremos com mais força e ainda mais organizados na defesa dos servidores, para disputar a direção do Sinsej e colocar nosso sindicato nos trilhos.
Este é o compromisso do MovimentAÇÃO. Nosso compromisso é com os servidores, seus direitos e suas reivindicações. Que venha 2010!
Em 2010, a luta continua!
Em 2010, a luta continua!
• Fim da “ditadura do atestado” no Ambulatório dos Servidores;
• Qualificação técnica para os servidores;
• Fim das terceirizações e defesa do serviço público;
• Incorporação do abono ao salário do Magistério;
• Incorporação das gratifi cações sem prejuízo aos vencimentos;
• Cumprimento da lei que garante o piso nacional do Magistério no PCCS;
• Revisão geral do PCCS do funcionalismo;
• Redução da carga horária para 30 horas semanais;
• Pagamento do adicional de dedicação exclusiva;
• Pagamento por unidade hospitalar para os funcionários do HMSJ;
• Pagamento por alta complexidade aos trabalhadores do HMSJ;
• Fim do Banco de Horas;
• Pagamento de insalubridade e periculosidade;
• Possibilidade de gozo da licença prêmio a cada cinco anos;
• Defesa da saúde do servidor e de boas condições de trabalho;
• Plano de saúde acessível a todos os servidores;
• Recuperação urgente das perdas salariais dos últimos dez anos;
• Inclusão dos auxiliares de CEI no PCCS do Magistério;
• Inclusão dos servidores da Fundamas no PCCS do Magistério;
• Fim da perseguição política, do desrespeito e do assédio moral.
CEI: O primo pobre da Educação
Os educadores e os auxiliares de educadores dos CEIs terminaram 2009 sem perspectivas de melhoras. Boatos deram conta de que esses servidores não serão incluídos na reforma do Plano de Carreira, Cargos e Salários do Magistério. Além disso, pairou sobre os servidores a ameaça de terem as suas férias interrompidas pela implantação de plantões nas unidades.
Vale lembrar que os CEIs também fazem parte do sistema de ensino como determina a LDB. Por isso, o educador e o auxiliar também têm direito ao recesso de fim de ano e férias em janeiro como os demais professores.
O MovimentAÇÃO repudia a discriminação sofrida pelos servidores dos CEIs e cobra sua inclusão sem distinções no PCCS do magistério.
Read more...CUT
Por que somos cutistas?
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) é a maior central sindical da América Latina e uma as maiores do mundo. Representa milhões de trabalhadores, reunidos em mais de três mil sindicatos de norte a sul do país. Só em Santa Catarina, são quase duzentos sindicatos cutistas.
Qual a diferença de um sindicato da CUT para outro qualquer? Foram os sindicatos cutistas que mudaram a história do nosso país. A garantia de diversos direitos históricos só foi possível pela luta corajosa dos sindicatos ligados à Central. Foi a CUT quem garantiu a Lei 11.738/08 que estabelece um piso salarial nacional para o magistério, além da hora-atividade mínima de 33%. É da CUT a luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Foram os sindicatos cutistas que garantiram a redução da jornada de 48 para 44 horas semanais na Constituição de 1988. As categorias que têm sindicatos cutistas são as menos afetadas pelos ataques dos patrões e dos governos, que buscam a toda hora arrancar os direitos da classe trabalhadora.
Por que nossa categoria precisa da CUT?
Queremos trazer para nossa categoria a experiência de luta construída pela CUT nos últimos 30 anos. Queremos integrar a luta dos servidores de Joinville à luta de todos os trabalhadores brasileiros. Precisamos entender que algumas lutas estão muito além da capacidade estrita do sindicato. Questões como a redução para 30 horas semanais da jornada dos trabalhadores da saúde, precisam ser discutidas nacionalmente. E se queremos interferir no processo, devemos estar ligados à luta nacional de nossa classe.
O SINSEJ vai se filiar à CUT?
O Estatuto da CUT é claro: para um sindicato se filiar é preciso aprovação da categoria. Somente após uma ampla discussão em nossas assembleias é que os servidores decidirão livremente pela filiação ou não. Para nós é uma questão de princípio que nenhuma decisão tão importante pode ser tomada pela direção do sindicato. Os trabalhadores são chamados para discutir e manifestar sua opinião. A diretoria do sindicato acata o que os servidores decidem.
Agentes III e a carga horária
A Prefeitura Municipal de Joinville (PMJ) trata de modo diferente servidores que prestaram concurso para o mesmo cargo. É o caso dos Agentes Administrativos III, que tem carga horária de trabalho diferente de acordo com o local de lotação.
Os Agentes lotados em secretarias e no prédio da PMJ trabalham 6 horas diárias. Já os aqueles que trabalham nas secretarias de escolas e no ambulatório do HMSJ, por exemplo, trabalham 8 horas diárias.
O MovimentAÇÃO chama os servidores para levantar a bandeira da redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, a exemplo do que já acontece em Florianópolis.
Sucateamento da Fundamas
Os instrutores de cursos da Fundamas, assim como ocorre com os servidores dos CEIs, não fazem parte do Plano de Carreira, Cargos e Salários do Magistério. Entretanto, esses servidores também exercem atividade docente e merecem ter a mesma carreira e os mesmos benefícios dos demais professores da prefeitura.
O MovimentAÇÃO entende que só uma categoria unificada pode ser forte e conseguir avanços. Divisões como as que temos: professores, educadores de CEI, instrutores e professores de séries iniciais, só geram perdas para o conjunto dos PROFESSORES. Além da questão funcional, os companheiros da FUNDAMAS precisam lidar ainda com o sucateamento dos cursos e a consequente deterioração das condições de trabalho.
A cobrança de mensalidades nos cursos da Fundamas também acarreta problemas para os servidores. Com cursos sucateados fica impossível concorrer com outras instituições que oferecem os mesmos cursos.
A saúde é prioridade
Os servidores da saúde lideram, com folga, o ranking dos trabalhadores que mais sofrem enfermidades decorrentes do trabalho. Submetidos a uma rotina estressante, dado o acúmulo de responsabilidades e as precárias condições de trabalho, esses servidores são verdadeiros heróis, garantindo o atendimento básico à população da cidade.
Entra ano, sai ano e renovam-se as promessas de superação dos problemas da saúde. Cada novo governo garante prioridade ao setor, mas na prática pouca coisa muda. Médicos desertam de seus postos. Concursos não atraem novos profissionais.
Faltam materiais e equipamentos nos locais de atendimento. Os salários continuam baixos. As divisões das gratificações aborrecem e desunem os trabalhadores do HMSJ. O PA demora uma eternidade para ser inaugurado. Assédio moral, chefia truculenta, ditadura do testado na medicina do trabalho. Enfim, não se avança concretamente na carreira e nas perspectivas da categoria.
Nacionalmente, o SUS discute a limitação da jornada de trabalho para os profissionais da saúde. Minimamente, é uma forma de otimizar o trabalho, evitar o excessivo desgaste físico e emocional e, portanto, garantir a qualidade no atendimento aos cidadãos.
O MovimentAÇÃO renova seu compromisso de lutar para unificar as reivindicações dos servidores da saúde com a luta de toda a categoria. Nossa unidade e mobilização serão fundamentais para conquistar avanços na carreira.
Contem conosco!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Sorteio da rifa
A rifa do MovimentAÇÃO foi sorteada no dia 15 de dezembro, no refeitório do Hospital Municipal São José. A Ganhadora foi a professora Mara Aparecida Carara Marques, da Escola Municipal Hilna Anna Krissch.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
SEC volta atrás e mantém horário dos professores
SEC volta atrás e mantém horário dos professores
Depois de forte mobilização nas escolas, de reuniões no sindicato (contra a vontade da diretoria, diga-se de passagem) e de uma audiência entre um grupo de professores e o Secretário da Educação, a Secretaria anuncia que “tudo não passou de um mal-entendido”.
Segundo o Secretário, na audiência da manhã de hoje (11/12), o horário dos professores do 1º. ao 5º ano para o próximo ano letivo permanece inalterado. “No decorrer do ano vamos discutir a questão”, afirmou. Ou seja, é preciso estarmos atentos. A única mudança, segundo Marquinhos, é para os professores de Artes, Inglês e Educação Física, que passam a cumprir aulas de 48 minutos nas séries iniciais, sem alterar o horário de entrada e saída destes alunos.
Mais uma vez, a mobilização dos professores nos locais de trabalho evitou um ataque. Alguém duvida disso?
Aula de recuperação na hora-atividade?
Esperamos também que não passe de mal-entendido a informação divulgada em muitas escolas pelas diretoras de que no próximo ano os professores deverão planejar e EXECUTAR aulas de recuperação para seus alunos durante o tempo reservado para estudo e planejamento – os 20% de hora-atividade. Se for isso, qual o princípio da hora-atividade???
Plantões e férias diferenciadas nos CEI’s
Deve ser também somente um mal-entendido a informação de que está em estudo as férias diferenciadas para os profissionais dos CEI’s, no intuito de manter o atendimento nos recessos e férias do Magistério. Será???
QUANDO TEREMOS BOAS NOTÍCIAS?
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Em defesa dos educadores e auxiliares de CEI's
PREFEITURA AMEAÇA CORTAR FÉRIAS DOS CEI’S
Os educadores e auxiliares de educador dos CEI’s correm o risco de não tirar férias em janeiro nem parar de trabalhar durante o recesso de dezembro. Segundo relatos de trabalhadores de CEI’s que procuraram o Movimentação, a Secretaria de Educação quer manter o atendimento nos CEI’s enquanto o restante do magistério tira férias.
Tradicionalmente os trabalhadores dos CEI’s sempre tiraram férias junto com os demais professores da rede municipal.
Vale lembrar que os CEI’s também fazem parte do sistema de ensino como determina a LDB. Por isso, o educador e o auxiliar também têm direito ao recesso de fim de ano e férias em janeiro como os demais professores.
O Movimentação se solidariza com os trabalhadores dos CEI’s e chama todos os membros do magistério a repudiar atitude da prefeitura e a pressionar a Secretaria de Educação pela manutenção das férias de janeiro, do recesso de dezembro e pelo fim dos plantões que já acontecem em alguns CEI’s. É preciso definir claramente o que é a Educação Infantil. Uma simples creche para cuidar das crianças enquanto os pais trabalham? Cadê a responsabilidade das empresas de oferecer esse serviço para seus funcionários? Para nós, Educação é outra coisa. Portanto, direitos iguais aos docentes.
O Movimentação aproveita para lembrar que os educadores e auxiliares devem ainda ser incluídos no plano de carreira do magistério. Abaixo a divisão da categoria!
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
REVOLTA E INDIGNAÇÃO ENTRE OS PROFESSORES DAS SÉRIES INICIAIS - II
Resposta enviada pelo MovimentAÇÃO aos e-mails recebidos:
Oi,
Compreendemos perfeitamente tua indignação. No movimento, sempre discutimos as questões da educação - de maneira geral e conjunta. Defendemos, por exemplo, a inclusão de TODOS os docentes no PCCS do Magistério. Isso inclui as auxiliares de CEI´s e os professores da Educação profissional (FUNDAMAS). Com relação à hora-atividade, sempre defendemos a aplicação da Lei Federal 11.738/08, que garante não apenas 20%, mas 33% - no mínimo - e para todos os profissionais do Magistério, não somente para os professores. Recentemente levantamos o exemplo de Florianópolis. Lá, a hora-atividade é de 40%. Além disso, os servidores recebem 25% de dedicação exclusiva - caso façam a opção. Os professores do 1º ao 5º ano recebem no pagamento o diferencial de 40%. Sabemos que não é o ideal. Os professores precisam é de tempo para planejamento, incluído na sua carga horária. Somente isso garantirá uma melhor qualidade de vida e de trabalho e - consequentemente - melhoria da qualidade do ensino. Já levantamos a opção de 50% de hora-atividade para as séries iniciais. Dada a sua complexidade e importância como etapa básica do aprendizado do futuro cidadão, nada mais justo que os profissionais tivessem condições diferenciadas de trabalho.
Quanto ao aumento da jornada de trabalho, é um absurdo o que a Prefeitura propõe. A LDB, em seu artigo 24, inciso I, preconiza que “ a carga mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar...”. Ora, a matemática é simples: Trabalhamos quatro horas por turno, vezes duzentos dias letivos, igual a oitocentas horas. Portanto, cumprimos a lei. Repare que a lei ainda fala de “efetivo trabalho escolar”. Há várias interpretações possíveis daí. Qualquer argumento em favor do aumento do horário de trabalho parte de uma interpretação equivocada da Lei. Não podemos aceitar pacificamente a situação. Não é penalizando o professor que resolveremos os problemas da educação. Chega de querer melhorar o sistema de ensino sem investir um centavo a mais!
De nossa parte faremos o possível para denunciar, sugerir, cobrar... Mas o que precisamos de fato é de uma entidade sindical combativa e que faça a opção de lutar por TODOS os servidores, sem dividi-los em guetos.
É nisso que temos que apostar. Assim, acreditamos que, em breve, poderemos comemorar avanços na nossa carreira, sem temer retrocessos.
Continuemos firmes na luta.
MovimentAÇÃO - SINDICATO É PRA LUTAR!
REVOLTA E INDIGNAÇÃO ENTRE OS PROFESSORES DAS SÉRIES INICIAIS
Abaixo reproduzimos e-mails recebidos de professores que atuam de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. É nítida a angústia que toma conta dos servidores, totalmente desamparados. Confira a resposta do MovimentAÇÃO na postagem acima...
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E-mail 1:
"Eu e meus colegas de trabalho estamos indignados em saber que a partir de 2010 todos os professores da rede municipal terão que trabalhar 15 minutos a mais em cada turno trabalhado.
O que nós não conseguimos entender, é que o pessoal da SEC que vem implantando tantas mudanças nas escolas, vem alegando que tais mudanças é para que o professor tenha mais saúde e qualidade de vida. Como então eles explicam o aumento no tempo de trabalho? Pois nós professores com uma carga horária de 40h semanais, teremos agora que trabalhar mais 30 minutos todos os dias.
Não dá para acreditar que eles estejam tão preocupados assim com a saúde dos professores, pois se estivessem mesmo preocupados, pagariam os 20% das horas atividade que temos por lei direito de receber, mas não recebemos.
Gostaria que vocês do MovimentAção dessem uma olhada neste assunto e uma força a nós professores da rede municipal de ensino de Joinville."
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E-mail 2:
"Agradeço pela atenção, mas gostaria que vocês fizessem uma pesquisa em
relação à fundamentação em lei do aumento da nossa jornada de trabalho. Pois nós trabalhamos por 40 horas semanais e eles querem aumentar nossa jornada semanal. Para 2010 nosso horário será das 7:30 às 11:45h e das 13:30 às 17:45h, o que dará um aumento diário de 30 minutos. Já procuramos alguma lei onde esteja escrito que isso seja legal ou não. Gostaria que vocês nos ajudassem nesse sentido, pois podemos contar muito pouco com o atual sindicato.
Podem publicar meu e-mail no blog.
Agradeço
Um abraço"
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E-mail 3:
"Os professores de 1 ao 5 ano estão sempre em desvantagem em relação às medidas tomadas pela Prefeitura. Não recebemos os 20% de hora-atividade e agora estão querendo que trabalhemos 15 minutos a mais em cada 20 horas. Isso soma 10 horas mensais. Eu como professora das séries iniciais e muitos outros nos sentimos totalmente desamparados, pois percebo que até o movimentação se preocupa em muito com os professores do 6 ao 9 ano e a nossa classe está ficando muito esquecida por todos. Gostaria que vocês analisassem o nosso caso, pois somos horistas e perdemos muito com isso. Pela lei do MEC todos os professores são iguais e isso não acontece. Pois como horistas não temos um dia de folga por semana nas 40 horas, não recebemos os 20% de hora atividade, não recebemos regência de classe e percebo que até o movimentação faz vistas grossas para estes casos. Nossa classe não pode contar com o apoio do sindicato, como vocês sabem o motivo. Espero que vocês analisem bem o nosso caso e nos deem uma resposta. Fico esperando, pois o ensino fundamental é do 1 ao 9 ano e nós também merecemos atenção e respeito."
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A crise no ambulatório!
Nosso ambulatório está doente!
Sala de espera lotada! Impaciência, nervosismo, dor, revolta entre quem espera e sentimento de impotência entre os profissionais que buscam atender os colegas servidores. Esse é o clima instaurado em nosso ambulatório.
Quem precisou passar pelo Ambulatório dos Servidores nos últimos dias, com certeza vivenciou momentos de angústia e sofrimento. Com o pedido de demissão de dois médicos há mais de um mês, a equipe restante não dá conta da demanda. Pra piorar, todos os professores que solicitaram alteração de carga horária precisaram passar pela medicina do trabalho, aumentando a disputa pelo atendimento precário.
Na terça-feira, dia 24, por exemplo, ao meio-dia ainda havia servidores esperando atendimento desde às sete horas da manhã. Uma servidora, de muletas e a perna envolta em talas, desesperava-se porque avisaram-na de que não seria atendida. Ela deveria procurar consulta em outro lugar e depois voltar com um atestado. Indignada, ligou repetidas vezes para a Ouvidora. Em vão. Outra entrou apoiada num andador e ainda amparada por um familiar. Depois de esperar mais de meia hora, avisaram que sua médica iria demorar algumas horas para chegar. Em todo canto, servidores angustiados. Muitos precisavam apenas carimbar o atestado, mas precisavam suportar horas de espera.
Afinal, para que serve o ambulatório?
Há muito denunciamos o equívoco do uso do ambulatório. A “ditadura do atestado” continua. É um absurdo o servidor doente, já atendido por um médico de sua confiança, por meio do seu plano de saúde, ainda passar pelo constrangimento da avaliação do médico do trabalho. A situação apenas deixa o servidor mais doente ainda.
Outra questão são as situações específicas, que geram aumento na demanda, como é o caso das avaliações periódicas e de alterações de carga horária – como agora está acontecendo com os professores. Nestes casos, deveria existir uma estrutura especial para o atendimento. O que não dá é o servidor que apenas precisa de um “apto” em seus exames ocupar o espaço em que um servidor doente poderia ser atendido.
O ambulatório é necessário. Deveria existir para dar um atendimento prioritário para os servidores que não têm plano de saúde. Essa deveria ser a sua razão de ser: servir ao servidor! E não aborrecê-lo com mais burocracia.
Manter a unidade dos servidores
Quanto aos servidores lotados no ambulatório, é compreensível sua situação. O problema lá é de estrutura. Na terça, era visível a impotência dos atendentes. Não havia era médicos em número suficiente. Definitivamente, aquela estrutura não comporta tudo o que lhe atribuem. Precisamos organizar uma luta conjunta para reivindicar o fim da “ditadura do atestado” e uma reestruturação do ambulatório, para que o servidor possa ser atendido com o conforto e respeito que merece.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Colabore com a campanha do MovimentAÇÃO
Estamos preparando a campanha do MovimentAÇÃO. Para isso, diversas reuniões preparatórias estão acontecendo. Fizemos uma programação de atividades de arrecadação - imprescindíveis para obtermos o financiamento necessário, sem precisar de dinheiro de partidos, empresas ou alguma entidade estranha aos interesses dos trabalhadores.
Como sempre dissemos, "quem paga a banda escolhe a música!". Portanto, dirigimo-nos aos servidores para que nos auxiliem nessa empreitada. Não queremos ficar devendo favores a ninguém, a não ser aos próprios servidores que queremos representar.
Veja abaixo como você pode colaborar:
- CAMISETA: estamos vendendo camisetas do MovimentAÇÃO a R$ 15,00 a unidade.
- RIFA: está rolando uma rifa de uma cesta de Natal, montada a partir de contribuições de diversos servidores. Cada número custa R$ 5,00.
- CHURRASCO: No dia 02/12, quarta-feira,a partir das 19h, faremos um churrasquinho de confraternização, no quiosque 2 da Associação. Preço: R$15,00. Antes do churrasco, debate com Faustão - dirigente dos Químicos PE e da CUT nacional.
- ADESIVO: Temos um adesivo do movimento, que pode ser adquirido a R$ 2,00.
Além disso, você pode contribuir com qualquer valor. Está em nossas mãos transformar o SINSEJ num sindicato realmente de luta em defesa dos nossos direitos. O compromisso é de cada um de nós. Faça sua parte! Ajude para que esse sonho se torne realidade!
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Carta de professora de CEI
Sobre a Educação Infantil
(Carta recebida de uma professora da Educação Infantil da Rede Municipal)
“Está claro que a qualidade de vida de cada família e da sociedade está na educação. Não querer investir na educação é não fazer diferença.
Os prejuízos com professores doentes não devem ser baixos e é preciso arrumar uma solução para que esse prejuízo se torne em lucro.
A Educação Infantil é um programa engessado de educação. É preciso capacitarmos o departamento infantil, investindo nos profissionais que já estão há tanto tempo, ou então trocar os gestores por novos.
Os pais veem os professores como babás que cuidam dos seus filhos enquanto trabalham e transferem a educação familiar para as ‘babás’ da Educação Infantil.
Não há atendimento especializado na Educação Infantil. E estamos cansados de saber que quanto mais precoce for diagnosticado o problema, mais resultados terá o tratamento. Uma criança recuperada será um criminoso a menos na sociedade.”
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Desabafo de um servidor
Texto publicado no jornal Notícias do Dia, no dia 30 de outubro de 2009.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
PCCS do Magistério - o exemplo de Floripa
Ainda o PCCS do Magistério
Até agora nada da proposta da Prefeitura para a Reforma do Plano de Carreira do Magistério. Enquanto ela não aparece, continuamos nossa campanha para que os profissionais docentes atentem para o futuro de sua carreira. Nos últimos dias, muito blá-blá-blá nos bastidores, mas nada de concreto.
Sugerimos que os servidores do Magistério procurem conhecer a realidade em outras Prefeituras, para não cairmos nos discursos do “isso não dá”, “isso é ilegal”, “a Prefeitura não tem condições...” Um exemplo interessante está na Prefeitura de Florianópolis. Lá, os professores têm até 40% de hora-atividade (Art. 38 do PCCS do Magistério). É mais do que a Lei Federal 11.738/08 propõe. Aqui, querem dar os 20% que já estão na lei há mais de vinte anos. Lá, os professores têm direito a 65 dias de férias por ano, sendo 15 em julho e 50 no período entre dezembro e fevereiro (Art. 83 do PCCS). Aqui, para garantir o recesso de julho, somente com abaixo-assinado e mobilização. Além disso, todos os servidores em Florianópolis têm direito a adicional por dedicação exclusiva. Para mais detalhes, acesse o site www.sintrasem.org.br e confira.
Portanto, se queremos mudanças positivas e significativas para a educação de nossos jovens, precisamos de mais ousadia, de mais investimentos. Chega de esmolas!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
DIA DO SERVIDOR
DIA DO SERVIDOR!
MovimentAÇÃO em defesa do serviço público!
Comemoramos recentemente o dia do servidor público. É o momento de lembrar e enaltecer os trabalhadores cuja função primeira é prestar serviços ao conjunto da população. Ao buscar atendimento na área da saúde, educação, cultura, assistência social, habitação, obras públicas, enfim, o cidadão encontra no serviço público a certeza do atendimento, independente da classe social, do poder financeiro que detém.
Por muito tempo, temos presenciado toda sorte de ataques ao serviço público e aos trabalhadores que o executam. Acusam o serviço público e os servidores de ineficiência. O que há por trás disso? Apenas o interesse de privatizar os serviços, para que algumas empresas lucrem como nunca às custas da sofrida população. Sabemos muito bem o que acontece com o serviço privatizado: fica extremamente caro, rapidamente formam-se cartéis (sem concorrência) e a qualidade despenca. É só lembrar o caso da telefonia. A história funciona assim: grandes empresas financiam as campanhas de políticos. Aí iniciam uma campanha para convencer a população de que o serviço público é ineficaz. Os políticos, por sua vez, deixam de investir na carreira dos servidores e na estrutura do seu trabalho, para que o serviço se deteriore e ajude a convencer a população da necessidade de privatização.
Defender o serviço público sempre!
Defender o serviço público é defender nossa carreira e melhor qualidade de vida para toda a população – não somente para os servidores. Contra o desmonte dos serviços, carreira decente para TODOS os servidores. É preciso barrar as terceirizações e nomeações sem concurso. É preciso investir na estrutura necessária para que possamos desempenhar nossas atividades: prédio, máquinas, veículos, equipamentos...
Servidor, um herói!
Independente das campanhas difamatórias, independente da inadequada estrutura ou de Plano de Carreira, os servidores travam todo dia uma batalha enorme para manter os serviços para o povo, principalmente para a parcela mais carente da sociedade. Cada servidor é um herói, na medida em que se desdobra para resolver os problemas das pessoas.
Parabéns para nós, servidores!
Continuemos firmes na luta.
Lembremos sempre que lutar por melhores condições de vida e de trabalho para os servidores implica em lutar por melhores condições para toda a sociedade.
Nossa causa é justa e necessária!
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O dilema dos motoristas
O dilema dos motoristas
Nas últimas alterações do Plano de Cargos e Salários dos servidores municipais de Joinville, que aconteceram em 2008 e 2009, diversas categorias não foram beneficiadas, como os pedreiros, encanadores, agentes de saúde pública, motoristas, entre outros. A prática de alterar o plano em fatias contribui para a divisão e consequente diminuição da força que juntos os servidores possuem.
O caso dos motoristas do município é um exemplo claro dessa afirmação. Desde fevereiro de 2009 eles estão organizados em busca da elevação da sua categoria de sete para nove. Após inúmeras tentativas, até hoje eles não foram recebidos pelo Prefeito Carlito Merss.
Atualmente os motoristas são em 174 concursados. Nos últimos concursos não foram abertas vagas para essa função e o número de terceirizados foi multiplicado, abrindo o risco de extinção do cargo. Para o próximo concurso da Prefeitura, que acontecerá em novembro, há apenas dez vagas, mas está a caminho um novo ataque a esses trabalhadores. Hoje há duas modalidades de motoristas: os que dirigem veículos pesados e os que dirigem carros leves, com diferenciação salarial. No edital do concurso, cujas inscrições ainda estão abertas, a descrição da função engloba desde o transporte de documentos até a operação de carretas. Ou seja, aumenta-se a responsabilidade do servidor, mas o salário é igual – independente do grau de risco, responsabilidade e destreza exigidos.
Para combater isso, não basta que a categoria atingida se organize. É essencial que o sindicato organize e oriente as negociações de todos os servidores em conjunto e que todos os servidores se apoiem, lutando pelas conquistas uns dos outros e somando suas forças de pressão.
Abaixo a divisão! Pela unidade dos servidores!
MovimentAÇÃO – SINDICATO É PRA LUTAR!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
A dança das contas bancárias
A dança das nossas contas bancárias
Nos últimos anos já virou motivo de piada a constante migração que impuseram à nossa folha de pagamento. Em busca de dinheiro fácil, a Prefeitura literalmente VENDE nossas contas no mercado financeiro. Fala-se em milhões o valor arrecadado com essa farra. Nada contra a Prefeitura arrecadar dinheiro (que provavelmente mantém até o pagamento da folha dos servidores), o problema está nos transtornos gerados ao servidor.
Antigamente, ao entrar na Prefeitura, havia até opção para o servidor abrir conta corrente. Havia servidores que recebiam pelo BESC, outros pela CEF, outros pela COOPERCRED... Ao escolher o banco, o servidor fazia uma opção que melhor o ajudasse a organizar sua vida pessoal. Afinal, pagamos nossas contas, realizamos empréstimos, os mais afortunados até aplicam dinheiro no seu banco de confiança.
De uma hora para outra, porém, sem consulta prévia, somos informados que devemos comparecer ao banco X porque é lá que a Prefeitura vai nos pagar. Inclusive em alguns casos os servidores são ameaçados de não receber o pagamento se não comparecerem ao novo banco para abertura da conta.
Onde está o respeito ao ser humano? Nossa vida, nossa organização pessoal não vale nada na hora de conseguir dinheiro a qualquer custo? Teve servidor que, em dois anos, já migrou duas vezes de banco. Primeiro, foi forçado a abrir conta no Unibanco e, agora, deve transferir-se para o Banco do Brasil. Não se leva em conta os transtornos que essas operações geram ao trabalhador. E, daqui a dois anos, será que vão leiloar novamente nossas contas? Qual será o banco da vez? E cadê a direção do sindicato que não toma nenhuma providência para defender os interesses da categoria?
DICAS RECEBIDAS DE UMA SERVIDORA
Abaixo conteúdo de e-mail recebido de uma servidora:
Para quem foi determinado pela Prefeitura a abrir conta corrente no Banco do Brasil, tem duas saídas para não tarifação:
1) pedir para o banco configurar a conta abertura pela Prefeitura para Conta para Simples Movimentação (serviços essenciais e básicos);
2) fazer valer o conteúdo da Circular do Banco Central do Brasil nº 3466 de 11 de setembro de 2009, onde é VEDADA A COBRANÇA
DE TARIFA DE RENOVAÇAO DE CADASTRO (efetuada pelo banco a cada 6 meses). Mas atenção: este ítem 2 somente é válido para contas abertas a partir da publicação no DOU que se deu em 14/09/2009.
Veja trecho da Circular 3466:
“O CAO Cível e de Tutela Coletiva - Coordenação do Consumidor - AVISA a todos os Procuradores e Promotores de Justiça, especialmente aqueles com atribuição na área de interesses do consumidor, que foi publicada no Diário Oficial da União de 14 de setembro de 2009 a Circular BACEN 3.466, de 11 de setembro de 2009, que veda a cobrança da tarifa de "Renovação de cadastro" de que tratam as Tabelas I e II anexas à Circular nº 3.371, de 2007, e dá outras providências. A íntegra da Circular pode ser obtida através de acesso ao Portal/CAO Cível/Consumidor/Legislação/Instituições Financeiras, de crédito, consórcios e correlatas/Bancos – Legislação Federal.”
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
DIA DO PROFESSOR
Momento de refletir e cobrar melhores condições de trabalho
Hoje é o dia de colher o carinho dos alunos, comunidade, direção... Tomar aquele café especial, receber flores, cartões, presentes diversos... Os mais afortunados têm almoço ou jantar em restaurantes chiques, passeios. Tudo isso é saudável e extremamente necessário. Jamais podemos esquecer que o professor é um ser humano e seu material de trabalho é justamente – humanos. Algum revolucionário conhecido já dizia que não podemos “perder a ternura jamais”. Aos mestres, portanto, todo o nosso carinho e reconhecimento pelo trabalho que realizam.
Amanhã, porém, as comemorações passam e os professores retomam a dura rotina da sala de aula. Amanhã, algumas salas continuam com número excessivo de alunos. Amanhã, os mestres continuam sendo cobrados por melhores resultados (leia-se melhorar o índice de aprovação). Amanhã os professores continuam se desdobrando em dois ou três turnos, alguns em várias escolas diferentes, a maioria com carga horária superior a 40 horas semanais, com pouca ou nenhuma hora-atividade. Amanhã, nossos mestres continuam acumulando trabalho para terminar no final de semana, à noite, nos seus horários de folga.
Urge sair do discurso e transformar essa realidade. Urge aplicar a hora-atividade. E hora-atividade que realmente propicie um avanço na qualidade do ensino. A lei federal 11.738/08 já permite isso. É preciso aplicá-la já! Infelizmente, andam enganando nossos professores, dizendo que a Justiça vetou a hora-atividade. Mentira! O Supremo até agora não se pronunciou sobre a questão. A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) – acesse o link neste blog – mobilizou no mês passado para cobrar do STF uma posição. Enquanto isso não acontece, nada impede que a Prefeitura implante um terço de hora-atividade. Isso sim traria qualidade de ensino, aliada à qualidade de vida e de trabalho para todos os profissionais da educação.
Urge também reconhecer todos os profissionais com atuação docente no PCCS do Magistério. Educadores, auxiliares ou qualquer outra nomenclatura que queiram utilizar não pode mascarar o fato de que TODOS são professores. Portanto, direitos iguais para todos já!
Mestres, a melhor lição que podemos ensinar aos nossos alunos é o nosso exemplo de consciência de classe expressa na luta em defesa dos nossos direitos, na luta por mais qualidade de vida de todos e todas, na luta pela construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna! Parabéns pelo seu dia!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Acompanhe as discussões da última plenária
Em plenária realizada na quarta-feira, dia 30, no plenarinho da Câmara de Vereadores, servidores discutiram várias questões relativas à sua qualidade de vida e de trabalho. Os motoristas lembram sua experiência recente da luta, em que foram ignorados tanto pela Prefeitura quanto pela direção do sindicato. Dos servidores da Saúde chegam várias angústias relativas à carreira, má distribuição das gratificações, assédio moral, jornada de trabalho... Os servidores administrativos reclamam também do assédio em vários locais de trabalho, além da estagnação da sua ascensão profissional. Das regionais chega a preocupação constante com as terceirizações. Os professores manifestam sua angústia com a proposta do Plano de Cargos e Salários.
A conclusão óbvia a que chegamos é que essa situação toda é gerada pela divisão gerada entre os servidores. Há mais de dez anos o sindicato não mobiliza para uma luta unificada e organizada, por reivindicações que atendam a todos. A divisão dos servidores possibilitou os ataques da Prefeitura, limitando a carreira na última reforma do PCCS em 2007. De lá para cá, vários setores vêm tentando lutar por melhorias em sua carreira. Como estão sempre sozinhos, pouco se consegue avançar.
O que fazer?
A saída para o impasse também é óbvia. Sempre dissemos que a unidade da categoria é que vai fazer a diferença. E é nisso que o MovimentAÇÃO sempre apostou. Para avançarmos em conquistas para TODOS os servidores, precisamos de uma pauta de reivindicações única, que contemple as necessidades das mais diversas secretarias. Urge lutarmos por um Plano de Carreira unificado. O sindicato é o instrumento para unir os servidores. E a Campanha Salarial é o momento propício para fazer avançar nossas reivindicações. Para que isto se torne realidade, basta que tenhamos uma direção sindical séria e comprometida apenas com os trabalhadores.
Precisamos de outra direção no sindicato
Todos os servidores foram unânimes em avaliar que o grande entrave para a luta unificada dos servidores é a atual direção do SINSEJ. Enquanto tivermos dirigentes preocupados apenas com seus próprios interesses ou com os interesses de seus partidos políticos, será impossível mobilizar a categoria para a defesa dos seus direitos.
Portanto, o MovimentAÇÃO chama a todos os servidores - que queiram construir uma outra realidade, uma perspectiva de um sindicato de luta, comprometido com os trabalhadores - para que nos procurem. Vamos juntos construir uma alternativa à atual direção sindical. Se queremos mudar a realidade, precisamos deixar nossos egoísmos de lado e nos unir em torno do mesmo ideal. Clamamos a todos para que não entrem na onda dos oportunistas de plantão, que nunca estiveram na luta em defesa dos nossos direitos, mas que de repente aparecem como os novos salvadores da pátria.
Os servidores conscientes sabem que a saída não está numa pessoa, mas na força da união dos trabalhadores. E nisso o MovimentAÇÃO já acumulou experiência suficiente nos últimos anos, organizando a luta contra a retirada de direitos no PCCS de 2007 e na reforma do Estatuto em 2008.
É hora de buscar o que perdemos. É hora de avançar na nossa carreira.
Unidade e confiança! Juntos faremos a diferença!
MovimentAÇÃO – SINDICATO É PRA LUTAR!
Pagamos o nosso informativo
Graças à contribuição colhida entre diversos servidores, novamente pagamos a edição do nosso informativo. Agradecemos a todos que contribuíram.
Compre o adesivo do MovimentAÇÃO
O MovimentAÇÃO está lançando um adesivo com o objetivo de arrecadar fundos para a próxima edição do informativo. Adquira já o seu com os militantes do movimento ou solicite por e-mail ou telefone. Preço mínimo: R$ 2,00. Colabore! Ajude a manter o movimento independente!
domingo, 20 de setembro de 2009
Informativo número 25
Por que precisamos de um sindicato de luta?
Em toda a história da sociedade, os direitos dos trabalhadores somente são conquistados ou mantidos com unidade e mobilização da classe. Qualquer falação dizendo que “os tempos mudaram” / “sindicato é coisa do passado” / “precisamos de novas estratégias” é tentativa de nos enganar. Nada substitui a luta organizada dos trabalhadores. Imaginar que uma direção sindical vai resolver todos os nossos problemas sozinha, “dialogando” nos gabinetes do poder é não só uma ilusão, mas uma mentira com consequências desastrosas para a categoria. Isso os servidores de Joinville sabem muito bem.
O SINSEJ, a Prefeitura, PCCS e Estatuto
Nos últimos anos sentimos na pele a ausência de uma direção sindical combativa, democrática e representativa dos interesses dos servidores. “Dialogando” com a Prefeitura, os dirigentes do SINSEJ entregaram a carreira dos servidores no último Plano de Cargos e Salários, aprovado em 2007. Até agora, vários “remendos” já foram feitos à lei, graças à luta de servidores de diversos setores. Em 2008, foi a história do Estatuto. Em acordo com a Prefeitura, a direção do sindicato nada fez para impedir a retirada de vários direitos históricos dos servidores. Não fosse a luta organizada dos trabalhadores, impulsionada pelo MovimentAÇÃO, teríamos prejuízos inestimáveis em nossa carreira.
A última campanha salarial
Na última negociação, tudo apontava para uma nova postura dos pelegos do sindicato. Com um novo partido político na Prefeitura, imaginar-se-ia uma posição um pouquinho mais combativa. Que nada! Não precisou muito para vermos que o esquema continua o mesmo. O sindicato negocia nos gabinetes e usa alguns servidores como massa de manobra para garantir suas negociatas. O momento da campanha salarial deveria servir para negociar avanços para TODOS os servidores. Porém, para a Prefeitura e os diretores do SINSEJ, a máxima é a velha tática de dividir os servidores.
Precisamos de um sindicato independente e de luta
Ser independente significa manter uma postura de luta em defesa dos interesses dos trabalhadores, em qualquer situação. O sindicato precisa reivindicar e organizar os trabalhadores sempre, independente dos interesses pessoais de seus dirigentes ou seus compromissos político-partidários.
É essa a bandeira que o MovimentAÇÃO sempre levantou.
Participe conosco dessa luta!
CONTATO: movimentação.org@ibest.com.br Fone: 8402-8194
Hospital São José Cobra Deveres e Nega Direitos
(Desabafo de um servidor do HMSJ)
Quando um trabalhador procura a Medicina do Trabalho da empresa, geralmente é porque sua saúde está debilitada e vai em busca de solução para seus problemas. Infelizmente não é o que acontece no HMSJ, em que o trabalhador chega doente e sai quase morto de desgosto, raiva e tudo o que possa piorar ainda mais o seu caso. Isso acontece porque lá o empregado só tem valor enquanto está com saúde. A partir do momento em que fica doente e impossibilitado de trabalhar, é taxado como “um enrolão, preguiçoso e simplesmente um inútil”. Os atestados continuam sendo contestados e os direitos negados. Até quando esse crime continuará sendo praticado? Até quando os direitos dos trabalhadores serão negados? A propósito, cadê o Sindicato que deveria estar defendendo sua classe? Continua se omitindo e fortalecendo ainda mais os criminosos.
ASSÉDIO MORAL ASSOMBRA SERVIDORES
Há algumas semanas, distribuímos por e-mail um texto falando sobre o assédio moral no trabalho. Incrível foi o número de respostas que obtivemos. O problema é muito mais sério do que poderíamos imaginar. Recebemos denúncias de servidores assediados no Hospital São José, na Secretaria de Educação, em várias escolas e CEI´s, dentro do Prédio e em várias secretarias isoladas. Em comum, o medo dos servidores de se manifestar, o temor da repressão. Quando o servidor está em estágio probatório, o problema se intensifica. Tem chefia que faz questão de afirmar em público que “quem estiver em estágio probatório que se cuide, pois eu sou daqueles que reprovam servidor no estágio”. Clamamos à administração providências urgentes para eliminar esses casos. Chefe que reprime, que assedia, precisa ser urgentemente substituído! Assédio é crime e precisa ser combatido com todo o rigor da lei!
SERVIDOR É CULPADO POR ESTAR ENDIVIDADO?
É isso que ouvimos das falas dos responsáveis pela Secretaria de Gestão de Pessoas e também do presidente do sindicato. No recém criado Conselho de Qualidade de Vida do Servidor (veja boletim Infoservi, nr 16), ao analisar a situação de endividamento por que passam mais de cinco mil servidores municipais, é unânime a posição de que a solução para o problema é “promover uma efetiva educação financeira”. Ou seja, o endividamento do trabalhador não tem nada a ver com seus baixos salários. Querem convencer o servidor de que ele é o culpado, por não saber administrar seu vencimento.
O eterno dilema dos Planos de Cargos e Salários
Desde que a Prefeitura, em acordo com a direção do SINSEJ, alterou o PCCS, os servidores têm amargado muitas situações difíceis. Para escapar do congelamento de suas carreiras, servidores de diversas secretarias precisam se unir e lutar por mudanças em seus enquadramentos. Como não podem contar com o sindicato, que não unifica a luta de todos os servidores, precisam lutar sozinhos por seus direitos. Alguns conseguiram pequenas melhorias, mas a maioria continua “a ver navios”. Que o digam os motoristas. Apesar de estarem organizados e mobilizados, foram completamente ignorados pela Prefeitura e pelo sindicato.
Qual a solução?
Para o MovimentAÇÃO, só conseguiremos avanços para TODOS os servidores se lutarmos pela unificação do PCCS. Plano de carreira único para todos os servidores! Chega de divisões!
PCCS do Magistério
A última novidade do Plano de Cargos e Salários do magistério foi a reunião no sindicato, em que foram criados sete grupos de trabalho, cada qual com uma parte do plano. Sem possibilidade de sugerir a metodologia, os servidores foram para os grupos, sem poder ter uma visão global da proposta. Precisamos estar atentos para alguns detalhes do novo Plano:
1. 20% de hora-atividade não é favor nenhum. Isso já estava no Estatuto e no antigo PCCS desde 1988. A Lei Federal 11.738/08, aprovada pelo então Deputado Federal Carlito Merss e sancionada pelo Presidente Lula, garante 33% de hora-atividade. E não há desculpa para não pagar, pois a mesma Lei garante recursos federais caso a Prefeitura comprovar que não pode bancar o benefício;
2. TODOS que têm atividade docente precisam ser enquadrados no novo Plano. É inadmissível que Auxiliares de CEI’s, por exemplo, fiquem de fora. Elas trabalham com crianças como qualquer educador ou professor.
3. Não se mexe em percentuais nos acessos de cursos – a menos que for para ampliar o que já temos.
4. Urge um reajuste do piso do Magistério. É uma vergonha continuar com salário de ingresso inferior ao dos demais servidores com formação superior.
Se queremos educação de qualidade, ela começa com uma carreira mais digna aos educadores!